quarta-feira, outubro 31, 2007

Salvador Vaz da Silva

Cara Familia

O Primo Salvador está doente e precisa das nossas orações. Podemos saber as noticias neste blogue que ele cheio de coragem aqui fez neste espaço:

http://salvadorvazdasilva.blogspot.com/

Força Salvador os Mello Breyner estão todos ao teu lado

terça-feira, outubro 30, 2007

Parabens Pai!


Hoje, o meu pai, JOSÉ TOMAZ PEREIRA DE MELLO BREYNER completa os seus 51 anos de existência!!!

Informo tambem que sem pintar o cabelo, este não tem nem um cabelo branco, mas este Verão Zé Tomaz ficou muito chocado por ter alguns pêlos da sua barba BRANCOS!!!


Despeço-me

Parabens Pai!

domingo, outubro 14, 2007

Já nasceu a SOFIA



Por volta das 15h do dia 14 de Outubro nasceu a Sofia Mello Breyner Mariano de Casrvalho Filha da Tia Sofia e que por acaso é MINHA AFILHADA!!!!

quarta-feira, outubro 10, 2007

Cabelos Brancos de António Feijó

Cara Familia

Hoje encontrei este poema do António Feijó que é dedicado ao nosso Bisavô e que aqui vos deixo :

Cabellos brancos
por António Feijó



A D. Thomás de Mello Breyner




Não repares na cor dos meus cabellos
Sem ler primeiro Anacreonte;
Verás que os sonhos juvenis, mais bellos,
Tambem se evolam d'enrugada fronte.

O espirito do Poeta é sempre moço;
O Coração nunca envelhece...
Basta um sorriso, um nada, um alvoroço,
E tudo nelle se illumina e aquece.

Deusas d'eterna graça adolescente,
Jamais as Musas desdenharam
Da luz que treme incendiando o poente,
Dos rouxinoes que ao pôr do sol cantaram.

Fina e fragil vergontea melindrosa,
Que foi na ceifa abandonada,
Ruth, apesar de moça e de formosa,
Nos braços de Booz dorme encantada.

Quantas flores d'inédita fragrancia
Em mãos provectas vão abrindo...
Abisag, ao sair quasi da infancia,
No leito de David entrou sorrindo.

E d'esse beijo, inverno e primavera,
D'esse connubio, oh maravilha!
Como se a ruina fecundasse a hera,
Veio á luz uma estrella, que ainda brilha.

Esculpturaes patricias, d'olhos ledos,
Quem as lembrara, se deixassem
Que mãos obscuras, mercenários dedos,
A velhice d'Horacio engrinaldassem?

Quantos nomes illustres! quantos casos!
Mas que direi mais eloquente?
Não ha dias tão pallidos, e occasos
Como explosões d'uma cratera ardente?

Não repares na côr dos meus cabellos;
A branda luz que nelles arde,
Como o poente, das nuvens faz castellos,
Tinge d'alva o crepusculo da tarde...

Muita vez os cabellos embranquecem
Na dor d'horriveis soffrimentos...
Não são os annos que nos envelhecem;
«São certas horas más, certos momentos...»