sábado, setembro 24, 2005

Historia dos Breyner

MELLO BREYNER
Família que fixou este apelido na descendência de Francisco José de Melo, 3º senhor de Vila Verde de Ficalho * 2.9.1716 e de sua mulher D. Isabel Josefa de Breyner e Menezes, 1ª condessa de Ficalho * 14.4.1719, filha de D. Diogo de Menezes e Tavora, senhor de Patameira e Torre de Caparica e de Maria Bárbara Josefa, condessa de Breyner * 28.8.1690.
A varonia é, no entanto, de Silva uma vez que o acima referido Francisco José de Melo era filho de António Teles da Silva e neto dos 2ºs marqueses de Alegrete, Fernando Teles da Silva e D. Helena de Noronha, tendo adoptado o apelido de Melo por herdar de sua mãe, Teresa Josefa Tavora de Melo o senhorio de Vila Verde Ficalho.
( Sabiam que só nós e os Sobrais é que temos varonia Silva? - É uma varonia da qual nos devemos orgulhar pois tem mais de 1.000 anos, e se virem no Genea Portugal esta nossa varonia está toda documentada até PELAIO GUTERRES DA SILVA que nasceu no ano 1.000)
MELLO

Deriva este nome de uma alcunha e a família que o adoptou por apelido é da mais remota e nobre ascendência.
Deriva ela, com efeito, de D. Soeiro Reimondes, o Merlo - ou «melro» -, (contemporâneo dos reis D. Afonso III e D. Dinis) que era o chefe de linhagem dos «de Riba de Vizela» e, por esta via, da dos «da Maia».
Vindo para o Sul, fundou na Beira a vila de Merlo, depois Melo, sendo dela senhor, bem como de Gouveia.
Do seu casamento com D. Urraca Viegas, filha de D. Egas Gomes Barroso e de sua mulher D. Urraca Vasques de Ambia, teve descendência na qual se fixaria o nome Melo.
Mantem-se, na actualidade, o uso por parte de várias famílias, da grafia Mello. Na impossibilidade de saber com exactidão quem assim assina ou está registado e também por uma questão de uniformidade de critérios, adoptamos aqui a grafia moderna, i.e., Melo.
BREYNER


Família de nobreza ancestral da Stíria de que se conhece a existência documentada cerca do ano de 1200 com Gundakarus de Prun.
A filiação comprovada começa com Filipe Prewner, que morreu entre 1456 e 1458 e teve, do seu primeiro casamento com Verónica von Graben, um filho, João, de quem descendem os deste apelido.
Apelido que conheceu várias grafias, evoluindo de Prun para Prewner, Preiner, Prewner, Breuner , Breunner, e finalmente Breyner.
Criados barões do Sacro Império (Viena 1550), foram elevados a condes em 1693.
Um decreto publicado em Viena de Áustria em 11-5-1771 atribui a casda um dos membros da família detentores do fidéicommis de Grafenegg e Neuaigen, na Baixa Áustria, herdado da família condal von Enkevoirt entretanto extinta, o direito ao uso do nome composto de Breunner-Eikevoirth.
Em Portugal, onde a grafia foi mantida em Breyner, a família que usa este apelido - quase sempre na forma composta Melo Breyner - descende da condessa Maria Bárbara Josefa de Breyner que aqui casou com D. Diogo de Menezes e Tavora, senhor de Patameira e Torre de Caparica.

Sem comentários: